quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Para o Killer dócil!



      Não sou dado a chamego com animais, nem me sinto muito confortável quando chego na casa de alguém e o seu "filhinho" vem me lamber, se esfregar em mim ou coisa que o valha. E o pior é que os "pais" destes pets esperam que o seu comportamento seja idêntico ao deles, não lhe é dado o direito de não gostar de certos tipos de contato. E é sempre a mesma história: “Ele é limpinho, toma banho toda semana!”, ou “Deixe ele te lamber, faça só um carinho, coce a barriguinha dele que ele para!”. Não eu. Ele lá eu cá!

     Apesar destas (minhas) restrições, respeito e admiro todas as pessoas que têm um comportamento diametralmente oposto ao meu, ou seja, a maior parte da humanidade (tô lenhado!), e sempre friso que apesar de não gostar do contato eu não os maltrato, sou até simpático com eles, guardada a distância de segurança, e fico revoltado quando alguém os trata com perversidade, os machuca, ou, quando velhos e doentes, os abandonam em qualquer esquina e os entrega à própria sorte. Quem age assim, sob minha ótica, teria coragem de fazer a mesma coisa com um ser humano.

       Porém, e há sempre um porém, nos últimos 14 anos, na casa dos meus pais, um destes animais ocupou o mesmo espaço que eu me referi nas primeiras linhas deste texto. E que espaço! Killer!! Cachorro enorme, que amedrontava qualquer um à primeira vista, valente, sanguinário, assassino já no batismo!!

     Qual nada, devido à criação e por culpa do meu pai, Killer era muito dócil, qualquer pessoa entrava lá em casa desde que estivesse acompanhado por um de nós, um molengão, exceto quando se tratava de outro animal, de ratos a cavalos, aí sim ele se transmutava em “The Killer”, e se aparecesse mais de um, alguns outros cachorros, por exemplo, ele se tornava o “serial killer”. Nunca vi tanta raiva!

   Como eu disse, eu nuca fui chegado a contatos e ficava “injuriado” quando Killer se aproximava sorrateiramente e me lambia. Que raiva eu ficava, juro! Colocava ele pra fora de casa, xingava ele e fechava todas as portas. No fundo eu entendia que essa era a forma dele “dizer” que gostava de mim, apesar d’eu significar sempre o seu passaporte para fora.

      Mas eu também sou agradecido a ele. Agradecido pela forma como sempre demonstrou o seu amor por todos lá em casa, como sempre brincou com minha filha Eduarda e minha sobrinha Bia, que cresceram com ele, e agora, durante esses cinco últimos anos, pela paciência e carinho que demonstrava pelo meu guri, Rodrigo. Neste aspecto, as minhas crianças em nada saíram à mim, graças a Deus!, pois adoram animais domésticos.

       O tempo foi nosso inimigo e Killer já estava muito velhinho! Há mais de ano que eu já não percebia nele a mesma disposição. Nem para brincar com Bia ou Rodrigo. Nem para sair correndo em disparada depois do banho dado por meu pai. Que pena! E aí vieram as doenças, sempre recorrentes. Ele superava, pois muito forte, mas logo depois vinha outra! Já não tinha força nem pra fugir de casa quando encontrava um portão aberto, o que era um desespero para todos!

       Tudo começou a piorar quando, num surto do instinto, encontrou a garagem aberta, não se conteve e fugiu atrás de um vira-latas, que lhe escapou facilmente (que vergonha, hein?), e aí, alguns dias depois, ele já não andava mais, começou a se arrastar, impulsionado pelas patas dianteiras, e depois nem mais isso!

      O nosso Killer já estava definhando e nós todos sofríamos muito com isso! E, veja só a ironia, eu, que guardo aquela distância e blá blá blá, me vi várias vezes carregando ele de um lado para outro para tirá-lo da grama por causa do sol, ou movê-lo de um lado para outro, pois muito quente o piso, ou para lhe levar a cuia de água até sua boca, pois mal tinha força para erguer o pescoço e a cabeça!

      Quantas vezes ao erguê-lo eu sujei as mãos do sangue que minava das suas enormes feridas abertas! Pra onde foi a minha “restrição” ao contato com animais? Eu respondo: ela ainda está lá, só que está no mesmo lugar onde também residem a minha humanidade e o meu amor por todos os seres vivos. Foi Cristo quem ensinou!

      Muitas vezes eu chorei, como estou chorando agora! Mas sei que já já chega a hora de só lembrar dele com alegria pelos muitos momentos bons que todos tiveram com ele. Posso citar aqui o já tão citado Saint-Exupéry: “Tu te tornas eternamente responsável por tudo aquilo que cativas!”, mas só que vou inverter os sujeitos para dizer que é Killer que não poderia ter nos deixado, sei que ele precisava descansar, estava sofrendo muito, mas ele conquistou a todos nós então  é responsável pela gente, não tinha esse direito, não poderia ter partido!

       Minha mãe me disse que ontem Rodrigo, ao chegar em sua casa, perguntou: “Vó, eu já cheguei, por que Killer não veio me cheirar?”. Cadê a resposta? Não há! Neste instante, se eu conseguir terminar de escrever, só posso dizer:

       Obrigado, meu amigo!



       
P.s.: Este vídeo tem três anos!


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Tijolaço Nº 2!!

  

A verdade é que o Tijolaço I deu uma melhorada no acesso ao microfone das atividades de campanha de Ademar Delgado,, porém as diferenças da quantidade e qualidade do material de campanha para a chapa proporcional ainda é desigual e deficiente. 

Não tenho amizade com grandes empresários,nem tampouco com grandes investidores de campanhas eleitorais. Uma ex aluna me parou e disse que eu era um bom candidato e que votaria em mim,,mas precisava que eu a ajudasse colocando-a para distribuir uns panfletos pelo valor de mercado,, segundo ela, R$ 30,00 por dia. Disse-lhe que não tinha grana alguma,, sequer do salário, pois estava bloqueado por perversidade de Wagner,,aí ela disse: "Você esta mentindo eu vi umas meninas carregando sua bandeira nos 46, todo mundo que está apoiando Ademar ta pagando para distribuir panfletos e segurar bandeira!". Acho que a convenci que estava enganada, e que eu não tinha colocado ninguém para desenvolver este trabalho,,apenas eu, e alguns amigos que me acompanham. 


Tudo isto para dizer como o poder econômico, por parte de alguns, como: Otaviano, Marcelino, Paulinho, Alfredo, Dilson, Téo, Elinaldo, e alguns outros poucos que não me lembro neste exato momento. confundem a população menos esclarecida, que candidato a cargo eletivo tem que ter uma mega estrutura, pois os candidatos à chapa majoritária distribuem abundantes recursos. Não tenho parentes poderosos, como alguns dos citados, espero que o censo comum esteja certo e que de fato o candidato a prefeito que eu defendo, membro do projeto que eu sempre defendi, tenha sensibilidade nesta disponibilização, mesmo acreditando que eles preferem os que estarão com quem quer que esteja no poder, ou os envolvidos em projetos familiares

Espero, como deseja meu partido, que seja implementado o investimento público nas campanhas eleitorais, já que nossa justiça é cega e não observa como diz Delúbio os recursos não contabilizados despejados nos apadrinhados de nossa cidade, mesmo que estes não tenham nada para dizer, nem demonstrado sua capacidade na gestão pública, alguns recém saídos da adolescência e apenas acostumados a fazer campanha com o saco de dinheiro na mão.

Queria ver uma campanha sem dar empregos, importante moeda de troca, ou esbanjando  recursos, que a experiência e as informações públicas demonstram serem na verdade recursos públicos, que deveria ser de todos, oxigenados para alguns, bonitinhos e caladinhos, que jamais ajudarão a revolucionar nossa Camaça! “A prática é o critério da verdade!” [ Lênin ]


Saudações socialistas e revolucionárias!

Pardal

segunda-feira, 16 de julho de 2012

Pensando muito bem, o meu vereador é Pardal!



"Não se trata, absolutamente, de evitar todos os erros e crimes, pois eles são inevitáveis - mas de saber como, no meio deles, a gente pensa, sente e sofre"
Karol Irzykowsky (1873-1944)

              Por que Pardal? porque Pardal nunca se resignou e nem compactuou com qualquer tipo de injustiça, corrupção ou má conduta de agentes públicos. De nenhuma espécie! Muito pelo contrário, sempre denunciou, brigou e, por conta do seu espírito desapegado e contestador, sofreu na pele as consequências de seu inconformismo. Até do dito fogo amigo ele já saiu chamuscado. É por isso que nele eu acredito, voto e para ele peço votos. Precisamos de um vereador de verdade, camaçariense de verdade e comprometido de verdade! Pensando bem, Professor Pardal. 65.656!!!!!

Propostas de Pardal:

EDUCAÇÃO:

Implementação da Educação em Tempo integral na rede municipal de ensino;
Valorização da Carreira do Magistério;
Garantia da meia passagem o ano todo, inclusive domingos e feriados;
Criação de infocentros em todos os bairros e comunidades do município.

MEIO AMBIENTE:

* Criação da Secretaria de Meio Ambiente;
Estabelecer legislação para proteção ambiental;
Criação de área municipal de proteção ambiental;
Ampliação da rede de ciclovias no município;
Criação do parque zoobotânico municipal (Ex Parque da Cidade).

CULTURA:

Valorização dos editais de cultura;
Incentivar as atividades culturais em suas diversas linguagens;
Incentivar a inter relação das atividades das Secretárias de Cultura e Educação;
Criação do memorial histórico de Camaçari – Nossa história, nossa cultura, nossa arte, nosso povo nunca     poderão ser esquecidos!

 "A partir do respeito ao meu partido e aos meus concidadãos, pretendo unir pessoas que tenham a mesma identidade e a concepção de que uma cidade mais justa e equilibrada é perfeitamente viável."
              Professor Pardal!!